O diagnóstico precoce é a chave para cura do câncer de mama.
Trata-se do câncer mais comum no sexo feminino (depois do câncer de pele não-melanoma) e acomete mulheres de diferentes faixas etárias. A incidência deste câncer aumenta progressivamente com a idade e está relacionado a fatores hormonais. Assim, mulheres que apresentam menarca precoce (primeira menstruação), menopausa tardia (última menstruação), nulíparas (mulheres que nunca tiveram filhos) e àquelas que não amamentaram seus filhos têm mais chances de desenvolver câncer de mama. Uma em cada vinte mulheres no Brasil desenvolverá câncer de mama e deverá ser submetida a tratamento especializado. Este câncer tem cura quando diagnosticado precocemente. Conhecer o seu corpo, realizar visitas médicas periódicas e mamografias, sempre que indicado, são ações que podem conduzir ao diagnóstico do câncer de mama em fases iniciais. Lembre-se, o autoexame é importante, porém não substitui o exame médico e nem a mamografia.
Reduzir o consumo de gorduras e bebidas alcoólicas, não fumar, realizar atividades físicas e manter o peso ideal, são ações que podem reduzir a chance de desenvolver o câncer de mama.
Os cânceres de pele são divididos em dois grupos, câncer de pele melanoma e câncer de pele não-melanoma.
O câncer de pele não-melanoma é o câncer mais frequente no Brasil, responsável por 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado precocemente e o tratamento cirúrgico é o mais indicado na imensa maioria dos casos.
O câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo, relativamente raro, em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas anteriores. Pessoas de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas.
São compostos por dois tipos histológicos mais frequentes o carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos, e o carcinoma epidermóide, representando 25% dos casos. O carcinoma basocelular, apesar de mais incidente, é também o menos agressivo.
O diagnóstico precoce garante uma vida saudável.
Os cânceres que acometem o intestino grosso (Cólon) e o Reto, na sua maioria, estão intimamente relacionados com a idade dos pacientes (>55 anos), aos hábitos alimentares e ao histórico familiar para esta doença.
Acometem homens e mulheres, frequentemente, acima dos 55 anos e, podem estar relacionados a distúrbios genéticos quando ocorrem em pacientes jovens. Logo, todas as pessoas nessa faixa etária devem ser submetidos a exames (pesquisa de sangue oculto nas fezes, enema opaco, colonoscopia) que diagnosticam precocemente este tipo de neoplasia.
Familiares de pacientes jovens, portadores de câncer de cólon, devem procurar orientação médica especializada para saber como monitorar a ocorrência dessa doença.
Fique atento às mudanças de hábito intestinal (fezes finas ou em sílabas, presença de muco e sangue nas fezes) e anemia não explicada por deficiência vitamínica ou férrica.
Uma dieta saudável com ingestão de frutas e verduras, com menos gorduras, evitando o consumo excessivo de carnes vermelhas e a realização de atividade física, são ações que podem diminuir o risco do câncer colorretal.
Os cânceres que afetam a região da cabeça e pescoço são nomeados de acordo com o local ou órgão afetado pela doença. Assim nesta região temos uma grande gama de diferentes tumores, por exemplo: câncer de boca, orofaringe, nasofaringe, laringe, etc. A grande maioria dos casos de câncer de cabeça e pescoço são causados pelo hábito de fumar, mas podem ser causados por outros fatores, tais como o sol e o HPV (Papiloma Vírus Humano), este último transmitido sexualmente.
A estimativa de novos casos depende do local afetado pela doença.
É um tipo de câncer intimamente relacionado ao hábito de fumar. Em torno de 95% dos pacientes, com diagnóstico de câncer de pulmão, são fumantes, ex-fumantes ou fumantes passivos.
Apesar de não ser o tipo mais comum, é o mais fatal de todos, visto que é pouco diagnosticado em fases precoces. A alta letalidade provém uma sobrevida média cumulativa total em cinco anos, entre 13 e 21% em países desenvolvidos e entre 7 e 10% nos países em desenvolvimento. No fim do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis.
O hábito de fumar deve ser constantemente combatido através de processo educacional evitando que novos usuários se tornem dependentes à nicotina, evitando ambiente com fumaças de cigarros e derivados do tabaco, suportando e apoiando usuários para deixarem desse hábito.
É o tipo de câncer mais freqüente nos homens depois do câncer de pele não-melanoma. Este câncer ocorre mais frequentemente em pacientes negros e está intimamente relacionado à idade (mais de 55 anos) e a história familiar. Atualmente o rastreamento ampliado do câncer de próstata não mais é indicado. Assim sendo, recomendamos que todos os homens com mais de 40 anos procure um médico urologista para ser orientado sobre os seus riscos e exames necessários.
A realização do teste de PSA (Antígeno Prostático Específico) não garante, isoladamente, diagnóstico e nem altera a história natural dessa doença de forma significativa, já que em alguns casos ocorrem sem elevação do PSA e muitos tumores pequenos são super tratados podendo proporcionar sequelas sem agregar aumento de sobrevida.
Consumir verduras e vegetais, reduzir a quantidade de gordura animal, não tomar refrigerantes e realizar atividade física, são ações que podem reduzir a chance de desenvolver o câncer de próstata.